Foto-destaque: Porfirio Menezes/JCSP

Nesta quinta-feira, o Jockey Club do Paraná terá em seu festival uma das provas mais tradicionais de seu calendário clássico. Trata-se do Clássico “Criadores” – (L), em 1600 metros, quinta prova, às 15h35. Um dos grandes nomes da prova, e também da geração 2017 do Haras Cima, Barry More Court receberá novamente a condução de V. S. Paiva.

O jóquei de 24 anos, vencedor da Taça de Prata montando a máquina Dashing Court, gentilmente concedeu a seguinte entrevista:

1) Há quanto você é jóquei, e como surgiu a ideia de seguir a profissão?

Faz muito tempo que estou na profissão. Agradeço muito a Deus. É uma profissão muito boa, tem que estar muito dedicado. Monto desde os 8 anos, estou com 24 agora, então já faz um tempinho que estou montando. E sempre, a cada dia, aprendemos alguma coisa diferente, e é uma profissão que tem que levar muito a sério. Todo dia eu agradeço a Deus pela minha profissão.

2) Você foi o 3º colocado das estatísticas do Jockey Club do Paraná e foi o 16º colocado no Jockey Club de São Paulo, com 25,4% de vitórias. A que você credita esse sucesso?

Agradeço muito a Deus, minha família, e a todos os que estão me dando oportunidade. Graças a Deus estou indo a São Paulo e estou fazendo uma boa campanha por lá. Estou ganhando provas de turma, claiming, provas de grupo, montando cavalos de um nível muito bom. Tenho que agradecer aos treinadores e proprietários que estão me dando essas oportunidades.

3) Como você avalia seu atual momento?

Fui 3º colocado na estatística de São Paulo desse ano, fui campeão já uma vez, acho que fiquei duas ou três vezes em segundo lugar. Passei uma temporada suspenso, porque aqui (no Tarumã) as corridas são de 15 em 15 dias, então se você toma duas reuniões de suspensão atrapalha muito. Porque os outros acabam tirando três, quatro vitórias na frente e fica difícil pegar depois. Mas graças a Deus, estou sempre chegando entre os primeiros colocados.

4) Qual é o jóquei no qual você se inspira?

Eu me inspiro em vários jóqueis. Aqui no Brasil tem vários jóqueis bons. Mas eu acabo me inspirando num jóquei que está lá fora, sou muito fã dele: João Moreira. Eu admiro muito ele. Aqui no Brasil, também admiro muitos jóqueis, e também acompanho muitos vídeos do Frankie Dettori. Também sou muito fã dele. Monta muito! Um jocasso! Então sou muito fã desses jóqueis, assisto muitos vídeos deles para aprender mais. Eles são muito talentosos, levam muito a sério a profissão, e é uma profissão que tem que ser levada a sério mesmo. Mas minha inspiração é mesmo o João Moreira.

5) Qual o melhor cavalo que já montou?

Ultimamente venho montando vários bons cavalos. Graças a Deus, apareceram esses potros na minha vida, que dão uma boa levantada no meu nome: Urso de Birigui e Dashing Court. Esses dois cavalos me deram uma boa ajuda nesse momento. São potros muito bons, só que vou ficar com o Dashing Court, que foi um potro que eu estreei, já ganhei cinco corridas com ele, já me deu dois Grupos 1 e é o melhor cavalo que eu já montei. Já montei outros cavalos muito bons, Just Speaker me deu muita alegria, mas Dashing Court é meu preferido.

6) No 5º páreo, Clássico “Criadores” – (L) você monta Barry More Court. O que você espera dessa montaria?

Na última perdi uma carreira sem nome com ele. Perdi em cima. Agora vai correr em 1600 metros, uma distância mais longa. Ele é um potro muito bom, só que a raia está muito solta e ele corre mais em uma raia mais molhada. Uma raia encharcada seria melhor para ele, mas espero uma boa corrida. De fato, é uma das minhas melhores montarias da reunião.

7) Para finalizar, que conselhos você daria para os jovens que gostariam de seguir a profissão de jóquei?

Se eles quiserem levar a profissão a sério mesmo, que ergam a cabeça e trabalhem duro. Levem a sério, não fumem, não bebam, trabalhem bastante porque na hora certa as coisas vão acontecer.