– Quase nunca a estória se torna história, pois os meios de comunicação e a falta de documentação, confundem o que é um e o que é o outro.
– É comum, neste século XXI, se ouvir afirmativas ou referências contraditórias a respeito de como foi a transação patrimonial do hipódromo do Guabirotuba pela área do atual Tarumã.
– Em 1949, o prefeito Lineu Ferreira do Amaral sancionou uma lei autorizando a transação de terreno entre o Município e o Jockey Club, para a construção de um novo hipódromo.
– Depois pela Lei Municipal 129, do prefeito Algacy Munhoz Maeder, referendada pela Lei 155 (Ney Leprevost) quando Rubens Amazonas Lima era o presidente (50-51) do Jockey Club.
– A área de 700 mil m2 do Tarumã, pertencia a família de Aristóxenes Bittencourt e foi negociada por 4 milhões de cruzeiros durante o governo de Moysés Lupion (1947-1951).
– E o próprio governador Lupion teria viabilizado a permuta do terreno do Guabirotuba pelo do Tarumã, cuja história – se verdadeira – deve constar no cartório de registro de imóveis.
– Há também outra história, pouco provável, que o empresário Pedro Alípio Alves de Camargo, presidente do JCP (1953-1955), teria sido o comprador e doador do terreno.
– O novo hipódromo com inauguração prevista para 1953, centenário do Paraná, infelizmente por contratempos inesperados – incluindo a marquise social– foi inaugurado somente em 1955.
– O Guabirotuba deixou de existir, como Prado, no final de 1955 quando, então, o Grande Prêmio “Paraná” foi realizado, em dezembro, no Tarumã, vencido pelo gaúcho Salomão.

por Luiz Renato Ribas