Texto de Luiz Renato Ribas

– Quando Luiz Fernando nascia em 1935, seus avós já eram, desde o século XVIII, apaixonados turfistas e criadores na antiga chácara dos Müller em Campo Comprido.

– A velha chácara era onde foi instalado, mais tarde, o Haras Santarém do Silvio Bertoli, hoje ocupado pelo complexo educacional do grupo Positivo.

– No início do século XIX, por volta dos anos 20, seu pai Jorge, também criador, levava seus crioulos para a Gávea de navio, via Paranaguá, até o Rio de Janeiro.

– Na década de 40 seu filho Luiz Fernando era quem levava, bem cedinho, os cavalos, desde uma pequena chácara no Batel, para treinar no Guabirotuba.

– Foram os avós do Luiz Fernando que trouxeram, como pais adotivos, do Rio de Janeiro, o garoto Pierre Vaz, onde aqui aprendeu a ser o grande jóquei campeão nacional.

– Enquanto o irmão Hugo escrevia – 1952 – em “O Turfe em Marcha”, Luiz Fernando era um dos melhores narradores do circuito interno do Guabirotuba.

– Luiz Fernando, formou-se advogado, mas prosseguiu paralelamente com o turfe onde fundou um pequeno haras em São José dos Pinhais.

– Coube ainda ao querido Luiz Fernando ser também, além de cronista, um talentoso starter no Tarumã, quando as partidas eram ainda dadas no grito.

– Os Kosop tinham excelentes ganhadores aqui, SP, RJ e Ponta Grossa como Pirajú, Afortunado, Robalo, Didi Cachimbo, Bernadete e o quase imbatível, Maranhão.

– Luiz Fernando foi também diretor da ACPCCPR e em 2006, juntamente com outros cronistas veteranos, foi homenageado na gestão de Newton Sergio Grein.

– Neste domingo, dia 8 de outubro, Luiz Fernando Kosop antes de partir, aos 82 anos, nos deixou um grande legado como turfista e amigo daqueles que jamais o esquecerão.