Colaboração Leopoldo Scremin

O Jockey Club do Paraná poderá novamente realizar apostas em suas tradicionais corridas. Depois de ter sua Carta Patente cassada, devido a débitos deixados pela gestão anterior, o clube conseguiu convencer o Ministério da Agricultura a ceder a Carta em caráter provisório. A referida Carta Provisória tem a validade de 180 dias.

Depois de ficar quase três anos sem realizar corridas, o clube em uma conturbada eleição elegeu uma diretoria com ideias novas e uma política “pés no chão”. Realizando apenas uma reunião por mês, o Jockey conseguiu negociar e honrar as dívidas das gestões antigas, e o mais importante, pagar em dia profissionais, criadores e proprietários. Porém uma disputa judicial, em que o clube pedia o recálculo de uma dívida com a CCCN, um dos órgãos que regimenta os esportes com cavalo, foi indeferida sem o julgamento do mérito, fazendo com que o tradicional clube hípico da capital ficasse sem as tradicionais apostas.

A resposta do Jockey foi imediata, e o presidente Paulo Irineu Pelanda chegou a conversar com o Ministro Blairo Maggi, explicando a importância das corridas para a chamada “Indústria do Cavalo”, que gera mais de 400 empregos direta e indiretamente só no estado do Paraná. Com o impasse, o Jockey chegou a realizar no final do mês passado uma Reunião Turfística sem apostas, honrando o pagamento dos envolvidos mesmo sem gerar receita.

Com a notícia, as atenções do Jockey e dos turfistas se volta para a tradicional festa do Grande Prêmio Paraná, que acontecerá no dia 28 de Agosto. O Grande Prêmio, disputado em 2400 metros, já chegou a ter o status de “prova mais importante na pista de areia do Calendário Nacional”, e sua premiação este ano é de 50 mil reais. Se seguir o modelo das reuniões realizadas este ano, tem garantia de sucesso, tanto nas arquibancadas quanto na pista.

Extraído do Paraná Portal – 20/08/16