O ano de 2018 está acabando e com o seu fim vem as lembranças dos principais animais que correram no Jockey Club do Paraná. É muito difícil não cometer injustiças ao esquecer alguns nomes, então separamos por categorias.

A primeira delas é a dos velocistas. Com animais de alto garbo correndo no Hipódromo do Tarumã, muitos deles se destacando nas provas clássicas do cenário nacional, o turfe paranaense teve seu brilho nas provas de velocidade.

Dois animais “arranharam” recordes em 2018. O potro Alphorn fez uma estreia de gala e, mesmo com uma lesão atrapalhando sua campanha é um dos grandes nomes do ano quando falamos dos velocistas. E por falar em “arranhar” recordes, o cavalo Esbanjador também se destacou.

Na sua estreia em hipódromos oficiais venceu quase em recorde. Foi ao Cristal para correr a prova de velocidade do Festival do Bento Gonçalves e fez terceiro, encerrando seu ano com uma vitória imponente. Deve dar mais alegrias ao Stud São Pedro do Rio Grande.

Também tivemos uma apresentação de gala da égua Richiesta, que venceu bela prova no início do ano. Depois de sua vitória no Tarumã, protagonizou alguns páreos de destaque em São Paulo. Outros velocistas não podem ser esquecidos, como o ótimo Slam Train, Fiorela di Tiger, Hullabaloo e Isis Sereia.

Mas não podemos deixar de falar de duas “máquinas” que venceram provas muito importantes no Tarumã em 2018. Habile Bobby, que está em Maroñas para representar o turfe paranaense no festival do GP Jose Pedro Ramirez, venceu a 20° edição do GP Turfe Paranaense. Depois disso brilhou em Cidade Jardim vencendo duas provas especiais, sempre preparado no Tarumã.

Mas o grande velocista do ano no Jockey Club do Paraná foi Schweinsteiger, que depois de protagonizar provas de velocidade pelo Brasil, inclusive vencendo o GP ABCPCC (G1), levantou o Clássico Ciro Frare (Listed). A principal prova de velocidade do calendário paranaense é um capítulo a parte.

O grande nome da velocidade em pista de areia de São Paulo, Up Money esteve presente. Assim como o bom El Bacan, que veio com antecedência para se preparar no Jockey Club do Paraná. No final, tamanha a qualidade dos animais, uma chegada sensacional com 1/2 corpo separando o vencedor do terceiro colocado.

Um ano muito bom no aspecto técnico comprovando que, além de diversos animais de qualidade, os cavalos treinados no Hipódromo do Tarumã tem grande protagonismo nos demais hipódromos nacionais. Desejamos ainda mais sucesso para os velocistas paranaenses em 2019.

*Fotos: Estéfano Lessa e Porfirio Menezes.