por Luiz Renato Ribas

– Até os anos 90, a crônica paranaense de turfe era remunerada por si mesma, isto é, se virava atrás de patrocínio para seus programas de rádio e para edições especiais no GP”Paraná”.
– O rádio no turfe parou, mas a revista especial angariando uma mensagem de saudação dos haras, coudelarias, Jockeys Clubes e etc, ao Grande Prêmio “Paraná” nunca parou.
– Em 1952 a revista “O Turfe em Marcha” quando chegou o dia do “Paraná” desse ano, não perdeu a oportunidade e conseguiu um anuncio inusitado e atrevido.
– Os donos da revista conseguiram convencer uma famosa cafetina da época, Otilia, de anunciar o seu “negócio” visando o grande número de turfistas forasteiros ao “Paraná”.
– E ela autorizou um anuncio de página inteira da sua “casa de tolerência”, batizada de “Boite Star” para os trouxas, atraindo um número elevado de turfistas paulistas, cariocas e gaúchos.
– Mas o problema ocorreu depois na hora do pagamento do vistoso anuncio, quando a respeitosa “Dona Otilia” foi clara: “Dinheiro nem pensar. Só se for perputa!”.