Sempre direcionado a cumprir ordens judicias e principalmente atuando dentro da lei, o Jockey Club do Paraná removeu uma edificação que foi construída de maneira irregular. A obra que foi feita em gestões passadas, não tinha autorização da Prefeitura e seus órgãos reguladores e estava em área tombada pelo Patrimônio Histórico da Cidade de Curitiba.
A conclusão da demolição ocorreu no dia 09 de janeiro de 2019, obedecendo o acordo judicial feito em 13 de agosto de 2018. O Jockey respondia a ação cível pública n°0037630-81.2014.8.16.0001, que tramitou na Quinta Vara Cível de Curitiba.
Grande parte do material que formava o barracão – que era utilizado como garagem e oficina para os tratores e equipamentos do clube – foi direcionada para a Vila Hípica do Jockey, onde será construída nova edificação para o mesmo serviço. Agora, ela ficará instalada próxima da portaria da Vila Hípica, oferecendo ainda mais segurança para os bens patrimoniais do Jockey.
O escritório de advocacia que representa o Jockey Club do Paraná neste caso, já solicitou o arquivamento do processo apresentando as fotos do desmanche da instalação. Mais um processo que a Diretoria atual, que assumiu o clube em dezembro de 2015 herdou de antigas administrações e conseguiu elucidar.
A explicação é generosamente educada, como é praxe ética e elogiosa dessa magnifica diretoria iniciada pelo grande lider Paulo Pelanda. Eu como jornalista e testemunha histórico há 66 anos da vida de nosso turfe, reafirmo que os crimes cometidos pelo banidos vendilhões do templo, jamais poderão ser esquecidos em nossa lembranças e nos processos que seguem por via judicial. Uma bandidagem que delapidou o patrimônio de uma entidade centenária e cinicamente queria se perpetuar como a “salvadora do Jockey”. Tem de ser punidos inapelavelmente, não como vingança ou ódio, mas com o prêmio que merecem ostentar: o desprezo.