juril_1_110709

Luiz Gagliastri

Luiz Gagliastri, Escultor, reconhecido e premiado, nacional e internacionalmente, realizou ao longo de seus 35 anos de carreira, mais de 100 exposições individuais e coletivas e sua obra é mencionada em diversas publicações. Desenvolveu uma técnica exclusiva e inovadora , a Dupla Fusão de bronze e alumínio, que lhe proporcionou o reconhecimento e a premiação da Academia Francesa de Artes, Ciências e Letras, com a Medaille D´Or, sendo o primeiro escultor brasileiro a receber tal outorga. Desde 2010 ocupa a Cadeira Nº 31, como imortal na Academia Brasileira de Belas Artes do Rio de Janeiro, que tem como patrono o Arquiteto Manoel Francisco Lisboa, pai de Aleijadinho. Em 2015 iniciou as atividades do Centro Cultural Gagliastri, um ponto turístico do município de Pinhais, onde além de expor as suas obras, promove o intercâmbio artístico e cultural. Gagliastri, um artista muito além do seu tempo, faz da sua arte uma marca inconfundível e esculpe e assina a sua história.

joaocarneiroJoão Henrique da Silva Carneiro

Desenhista, pintor e colagista. Influenciado desde cedo por seu pai, ex aluno de Alfredo Andersen, grande colecionador de arte e estudioso da iconografia paranaense; que o ensinou desenho e aquarela. Ao longo dos anos 70, passou a desenhar com mais frequência, inspirado por artistas como: Mati Klarwein, Rick Griffin e Roger Dean; todos ilustradores de capas de discos de Rock and Roll.

Em 1982, viajou para Europa e Oriente Médio, afim de estudar História da Arte. Quando regressa em 1983, se muda para São Paulo, onde estuda pintura na Escola Panamericana de Arte e Desenho Publicitário, frequentando depois os ateliers dos pintores Geraldo Paranhos e Nicolau Caroni, professor de desenho clássico.

Em 1984, volta a Curitiba e começa a expor. Com a morte de seus pais em 1987, assumiu a diretoria da empresa familiar, passando a dedicar-se a atividade agropecuária.

Em 1991, fundou juntamente com seu irmão, a Liga Ambiental, organização não governamental destinada a pesquisa ecológica, multiplicação cultural e manutenção do acervo de seus pais. Tornou-se também colaborador do Museu Botânico de Curitiba e foi fundador e presidente dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente de Ribeirão do Pinhal e de Jundiaí do Sul. Durante os anos 90 realizou mais de 100 ilustrações botânicas a lápis e aquarela. De 2000 em diante, começou a fazer colagens utilizando técnica mista, inspiradas no movimento surrealista.

Rones_Dumke_14713Rones Dumke

Ao observar as colagens de Dumke, é possível reparar em figuras como a do maestro e compositor Gustav Mahler (1860-1911), o pintor simbolista Gustav Klint (1862-1918) e até a tenista russa Maria Scharapova – o uso de elementos russos, aliás, é comum nas obras de Dumke. Isso, antes mesmo de ele descobrir, há poucos anos, que o seu sobrenome é de origem russa, e não alemã, como seus pais diziam. “Já as usava e nem sabia.” A novidade em Ocidentes e Orientes é o uso da palavra, tanto como elemento gráfico como pelos títulos nada óbvios dos trabalhos. “Quero gerar um devaneio no espectador”, frisa o artista.

Dumke, entretanto, não corre atrás do inusitado ou da originalidade. Acredita que, nesta altura da vida, já tem repertório suficiente para ser tema para ele mesmo. “Olho para trás e me sinto privilegiado, pois ser artista não é fácil, ainda mais aqui no nosso estado. Fico feliz por ver que essas obras têm a minha digital.” Então, gosta da maturidade, Dumke? “Somente da trajetória, porque a idade é uma porcaria. A velhice é imoral. Essa questão da deformação do corpo é algo agressivo.” O artista confessa que gostaria de ser o personagem de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, seu livro de cabeceira, e ter para sempre 20 e poucos anos. (Fonte: Jornal Gazeta do Povo)