Mais uma craque paranaense está de “malas prontas” para deixar o país. Depois da venda e Veuve Forny para o Japão, agora chegou a vez de Pateo do Batel levar o sangue da criação paranaense para outros centros. A égua que defendia as cores do Stud Yellow River foi vendida para a Nova Zelândia.

Filha de Shirocco e Kuesta Ragazza (Hibernian Rhapsopy), a crioula de Roberto Belina se consagrou em 2017 ao vencer de maneira inconteste o GP Osaf (G1), principal prova para éguas em São Paulo. Além desta vitória, mais três colocações (2°, 3° e 4°) em provas graduadas.

Com embarque previsto para setembro, Pateo do Batel abre um novo e importante mercado para os PSIs nacionais, uma vez que o turfe na “Terra das duas ilhas” é muito forte. Segundo Mário Márquez, titular da Agência TBS é um novo caminho para os criadores e proprietários recuperarem seus investimentos.

“São novos mercados que estão sendo abertos, com ótimas perspectivas”, contou Márquez. “O PSI brasileiro tem qualidade e preço atrativo no mercado internacional. Em função do que oferecem os nossos prêmios, as oportunidades de exportação são a grande chance para os criadores e proprietários terem algum retorno aos seus investimentos. E estas vendas para centros de grande relevo mundial mostram que estes investimentos não foram mal feitos.”

Pateo do Batel deve embarcar no início de setembro e é provável que seja coberta na Inglaterra pelo craque Golden Horn, vencedor do GP Arco do Triunfo e Derby de Epsom.

*Fotos site O Favorito Turfe por Porfírio Meneses.